Dia dos Avós: Amor que Não se Apaga com o Tempo

Existem amores que não se explicam. Aqueles que não precisam de palavras para serem sentidos. Amores que embalam, que cuidam, que protegem em silêncio e marcam para sempre a nossa existência.

Esse é o amor dos avós.

Dos avôs que, com mãos firmes e corações doces, nos ensinaram sobre força, honra e gentileza.

Das avós que, entre receitas e histórias, nos mostraram como o afeto pode ser o maior dos legados.

E também daqueles que a vida nos deu de presente: os avôs e avós de consideração, de alma, de caminhada. Que mesmo sem laço de sangue, nos chamaram de neto ou neta com todo o amor do mundo.

Para quem ainda tem o privilégio de ouvir seus conselhos, sentir o cheiro da comida feita com amor ou repousar a cabeça no colo onde tudo parece se acalmar, aproveite. Aproveite cada momento como se fosse o último. Diga "eu te amo" sempre. Escute mais. Abrace com os dois braços e o coração inteiro.

E para quem já não pode mais tocar, hoje é dia de fechar os olhos e sentir. Sentir o cheiro do café passado, lembrar da manta quentinha no sofá, do colo que curava qualquer dor.

Lembrar da gargalhada alta, da bronca doce, da sabedoria simples.Eles vivem aí dentro. No seu jeito de amar. De cuidar. De resistir.

Avôs e avós não partem. Eles se transformam. Em luz que guia. Em saudade que consola. Em presença que nunca se vai.

Ser neto é carregar um pedaço da eternidade no peito. É ser herdeiro de uma ternura que não se apaga. É aprender, mesmo na ausência, que amor de avô e avó é coisa que nem o tempo consegue levar.

Feliz Dia dos Avós.

Para todos os que estão.

E para todos os que se tornaram eternidade.

Texto: Michel Dourado - Dirigente Espiritual - CECPR

Data: 26/07/2025