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O reencontro

  • tecpr4
  • 24 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jul.

E aí? Pensou sobre isso?


Talvez você tenha lido e silenciado. Talvez tenha sentido o coração apertar de leve, como quem foi tocado por algo que há muito tempo estava guardado, esquecido, negligenciado. Pode ser que, por um instante, você tenha parado para se perguntar onde você esteve enquanto corria atrás de tudo e de todos. E por que demorou tanto para se buscar?


Às vezes a vida nos atropela com exigências, com urgências, com cobranças. E nesse atropelo, vamos nos perdendo de nós. Vamos nos calando, nos esquecendo, nos moldando para caber nos espaços que os outros oferecem, enquanto nossos próprios espaços internos vão se esvaziando de afeto, de presença, de sentido.


Você já percebeu quanto tempo faz que não se escuta de verdade? Que não se abraça quando está cansado? Que não se olha com orgulho, mesmo sabendo o quanto enfrentou para continuar de pé?


Talvez você esteja sentindo que está na hora. Que algo precisa mudar. Que não dá mais para esperar que alguém te enxergue quando nem você tem se permitido ser visto. Que não dá mais para pedir abrigo quando o seu próprio coração anda fechado por dentro.


Esse texto não é uma receita. É um chamado. Um convite para que você se olhe com mais delicadeza, com mais paciência, com mais amor. Para que você não espere mais a validação que nunca vem, o reconhecimento que sempre atrasa, o carinho que tantas vezes machuca.


É hora de voltar. Voltar para dentro. Para a sua essência. Para o lugar onde mora sua força, sua sensibilidade, sua luz.


E se a resposta ainda não chegou, tudo bem. Nem sempre o despertar vem com barulho. Às vezes ele vem com silêncio. Com uma lágrima solta no canto do olho. Com um suspiro que carrega cansaço e esperança ao mesmo tempo. Com uma vontade de finalmente fazer as pazes com quem você é.


Então respira. Permita-se começar essa nova história, onde o protagonista é você. Onde o cuidado começa nas suas mãos. Onde o amor-próprio não é mais uma promessa esquecida, mas uma escolha consciente.


E você? Já iniciou sua nova relação com você mesmo?


Compartilha comigo nos comentários.


O que mais te tocou neste texto?


Talvez, no que você dividir, alguém se encontre também. Porque quando a gente se expressa, a gente se cura. E pode curar outros também.


Texto: Michel Dourado - Dirigente Espiritual - CECPR

Data: 24/07/2025

 
 
 

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